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No Setor II, a paixão pelos livros e o fascínio pelas histórias já estão florescendo em seus primeiros brotos, mesmo que nossos pequenos exploradores ainda não saibam decifrar as letras e palavras. A Hora da Leitura não é apenas uma atividade em nossa rotina; é um dos momentos mais preciosos, um portal para a imaginação e um período de profunda conexão e desenvolvimento.

#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças observando ilustrações de livros. Foto: Arquivo de unidade.

Nestas sessões cuidadosamente planejadas e repletas de carinho, nossas dedicadas cuidadoras se transformam em verdadeiras contadoras de histórias. Com entonação de voz envolvente, gestos expressivos e emoção genuína, elas dão vida a personagens, cenários e narrativas que encantam e prendem a atenção. As crianças, por sua vez, são os ouvintes e observadores mais atentos e engajados: elas ativamente folheiam os livros, apontam para as ilustrações coloridas, identificam objetos, animais, cores e formas, e associam a entonação da voz da contadora com os eventos e emoções do enredo.

Essa experiência multissensorial vai muito além da simples audição de uma história. Ela estimula intensamente a linguagem oral, expande o vocabulário de forma lúdica, desenvolve a crucial escuta ativa e nutre a imaginação de maneira ilimitada. Ao observar os livros com curiosidade e engajamento, mesmo sem a capacidade de ler convencionalmente, os pequenos estão desenvolvendo o amor intrínseco pela leitura, construindo a consciência sobre o universo letrado e estabelecendo as bases fundamentais que os transformarão em futuros leitores proficientes, críticos e, acima de tudo, apaixonados. É a semente que plantamos para colher um jardim de conhecimento e criatividade.

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Em nossa creche Adriana Vasques, a curiosidade e a exploração são as bússolas que guiam o aprendizado! Recentemente, nossos pequenos aventureiros embarcaram em uma experiência duplamente enriquecedora, que habilmente uniu a expressão artística com a imersão sensorial, tudo isso inspirado pelo fascinante universo marinho e pela história “Grude-Grude”.

#PraTodosVerem: Imagem mostra crianças tocando os objetos na gelatina azul e a outra imagem mostra criança pintando com a tinta amarela, um polvo feito de tubete. Foto: Arquivo da unidade.

A jornada começou com a pintura de polvinhos, onde cada criança teve a liberdade de dar asas à sua imaginação. Essa atividade, aparentemente simples, é fundamental para o desenvolvimento da coordenação motora fina, da destreza manual e da expressão criativa. Ao escolherem as cores e traçarem as formas, os pequenos não apenas produziram obras de arte únicas, mas também aprimoraram a capacidade de representação e a autoexpressão.

Em seguida, veio o ponto alto da experiência: um mergulho sensorial inesquecível! Preparamos um grande “oceano” de gelatina azul, com uma textura convidativa e vibrante. As crianças foram convidadas a explorar essa massa gelatinosa com as mãos, onde descobriram e resgataram diversos animaizinhos marinhos escondidos. Essa vivência tátil e lúdica não só simulou o fundo do mar e o universo da história “Grude-Grude”, mas também estimulou intensamente a percepção tátil, a imaginação, o vocabulário e a curiosidade científica sobre a vida oceânica. Foi um momento de pura descoberta, onde os sentidos foram os guias para um aprendizado divertido e profundo.

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A creche do Jaraguá se transformou em um verdadeiro oceano de aprendizado, curiosidade e fantasia, proporcionando uma experiência inesquecível para nossos pequenos exploradores! Eles embarcaram em uma aventura imersiva que uniu o encanto da literatura à emoção e ao mistério de uma caça ao tesouro subaquática.

#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças lendo e outras assistindo uma apresentação teatral sobre o livro “Grude-grude”. Foto: Arquivo da unidade.

A jornada de descobertas começou com sessões vibrantes de contagem de histórias e leituras realizadas em cenários cuidadosamente preparados e encantadores. Esses ambientes temáticos não apenas transportaram as crianças para mundos mágicos, mas também estimularam intensamente a imaginação, expandiram o vocabulário e aprimoraram a escuta ativa. Com a mente já imersa em narrativas fantásticas e personagens cativantes, o palco estava perfeitamente montado para a próxima e mais emocionante etapa do nosso projeto.

#PraTodosVerem: Menina no cenário da fundo do mar, mostrando a letra que encontrou no baú. Foto: Arquivo da unidade

Em seguida, o aprendizado se aprofundou com um mergulho imaginário em um cenário marinho vibrante e colorido, que recriava fielmente as profundezas do oceano. Neste ambiente lúdico, nossos pequenos se transformaram em corajosos aventureiros subaquáticos. A missão era clara, estimulante e repleta de mistério: buscar e nomear as letras do alfabeto que estavam  escondidas dentro de um baú secreto no “fundo do mar”. Essa atividade lúdica e interativa foi uma ferramenta pedagógica incrivelmente poderosa para o reconhecimento das letras, o desenvolvimento da consciência fonológica e o aprimoramento da linguagem oral. Ao transformar o complexo processo de alfabetização em uma grande brincadeira de faz de conta, as crianças não apenas aprenderam de forma mais eficaz, mas também se divertiram intensamente, consolidando o conhecimento de maneira significativa, duradoura e cheia de alegria. É a prova viva de que, com criatividade e paixão, o aprendizado pode ser a mais bela e emocionante das aventuras!

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Na creche do Varadouro, a paixão pela natureza e o poder da colaboração se uniram em uma atividade verdadeiramente memorável: nossos pequenos artistas se reuniram para pintar uma grande tartaruga. Esta experiência de arte coletiva foi cuidadosamente planejada para ir além do simples ato de colorir, transformando-se em um profundo exercício de desenvolvimento e interação, com foco especial na reprodução das cores naturais da tartaruga.

Ao se debruçarem sobre a figura da tartaruga gigante, trabalhando lado a lado, as crianças não apenas exercitaram a coordenação motora ampla, alcançando diferentes pontos da grande superfície, mas também aprimoraram a percepção de cores, utilizando verde, para replicar a beleza natural do animal. Dessa forma, foi estimulada a observação e a compreensão do ambiente natural, conectando a arte com a ciência.

#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças utilizando pincéis para pintar a tartaruga de verde. Foto: Arquivo da unidade.

O aspecto mais enriquecedor, no entanto, foi a intensa interação social e a comunicação que floresceram. Compartilhando pincéis, tinta e o mesmo espaço de trabalho, os pequenos aprenderam a negociar, a esperar a vez e a colaborar para um objetivo comum. Essa experiência em equipe reforçou o senso de pertencimento ao grupo e o respeito às diferentes formas de expressão, culminando em uma obra de arte vibrante que reflete não apenas a união e a alegria da nossa turminha do Varadouro, mas também um aprendizado prático e sensível sobre a biodiversidade e a importância de representar o mundo real em suas criações.

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Na creche do Pontal, a chegada da primavera e o interesse pela natureza nos levaram a transformar o nosso jardim em uma verdadeira sala de aula a céu aberto. A atividade de plantação de flores foi planejada como uma poderosa ferramenta pedagógica, inserida no contexto de educação ambiental e focada no desenvolvimento integral da Primeira Infância.

#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças realizando o plantio das flores com terra em potinhos. Foto: Arquivo da unidade.

A vivência começa com a exploração tátil e motora. O ato de manipular a terra, sentir sua textura, manusear as pequenas sementes e mudas, e o delicado processo de regar, aprimora intensamente a coordenação motora fina e a percepção tátil-sensorial. Esses estímulos diretos com elementos naturais são cruciais para o desenvolvimento das conexões neurais e para a preparação da musculatura da mão para futuras habilidades, como a escrita.

Do ponto de vista cognitivo e socioemocional, a jardinocultura oferece lições insubstituíveis. A criança é apresentada ao ciclo da vida de forma concreta, aprendendo sobre a importância do tempo de espera e a necessidade de cuidados contínuos. Este engajamento gera um profundo senso de responsabilidade e zelo pelo ambiente. Ao ver as flores que plantaram ganharem vida, os pequenos experimentam a satisfação da contribuição e fortalecem o respeito pelo meio ambiente. A atividade não apenas embeleza o espaço, mas planta sementes de consciência e empatia, preparando-os para serem cidadãos mais ativos e cuidadosos com o nosso planeta.

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Na busca por formar cidadãos conscientes e ativos, a educação para a sustentabilidade assume um papel central em nossas unidades, especialmente na Primeira Infância. O conceito de Lixo Zero não é apenas uma diretriz, mas uma vivência pedagógica que transcende a coleta de resíduos, mergulhando na conscientização profunda sobre o impacto do descarte inadequado e na importância da responsabilidade individual e coletiva.

#PraTodosVerem: Imagem mostra crianças coletando lixo e jogando-os na lixeira. Foto: Arquivo da unidade.

Para tornar essa lição tangível e memorável, criamos um espaço de simulação interativo. Neste ambiente, as crianças puderam visualizar e compreender, de forma lúdica e concreta, as severas consequências de não destinar os resíduos para o local correto. A mensagem central – “Lugar de lixo é no lixo!” – foi explorada para que os pequenos pudessem traçar a jornada do lixo, desde a rua até os rios e mares, e entender como ele afeta a vida marinha. Essa vivência visual e prática é inestimável, pois permite que a compreensão abstrata de um problema ambiental se transforme em uma percepção real e impactante.

Do ponto de vista pedagógico, a atividade impulsionou o senso de responsabilidade coletiva. Ao entender que cada ação individual tem um efeito direto e cumulativo no ambiente, as crianças começam a desenvolver a empatia pelo planeta e por todos os seres vivos que nele habitam. Além disso, o processo de separação e classificação de resíduos (mesmo que em um contexto de simulação) aprimora a capacidade de categorização, o raciocínio lógico e a resolução de problemas, habilidades essenciais para o desenvolvimento cognitivo. Ensinar o conceito de Lixo Zero na Primeira Infância é mais do que educar sobre resíduos; é plantar as sementes de uma geração que valoriza a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e a construção de um futuro mais limpo e equilibrado.

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A educação na Primeira Infância se enriquece imensamente quando proporciona experiências que estimulam o cuidado, a curiosidade e o respeito à vida. Recentemente, nossos pequenos da creche da Enseada vivenciaram uma atividade que uniu o aprendizado prático com a força da literatura: a visita e interação com um hamster.

A presença do animal na sala de aula proporcionou um contato direto e fundamental para o desenvolvimento socioemocional das crianças. A observação próxima dos hábitos, movimentos e necessidades do hamster aguçou a curiosidade científica e aprimorou a percepção sensorial. Esse contato fortalece o vínculo entre humanos e animais, ensinando, de forma concreta, sobre o zelo e o cuidado com o outro e destacando a importância de respeitar a vida em todas as suas formas.

#PraTodosVerem: Imagem 1 mostra menino observando o hamster, imagem 2 mostra professora segurando a gaiola do hamster e o livro “O rato do campo e o rato da cidade”. Foto: Arquivo da unidade.

Para complementar a interação prática, utilizamos a literatura como catalisador. A leitura da história “O Rato do Campo e o Rato da Cidade” abriu um espaço rico para reflexão e diálogo sobre diferentes ambientes, valores e o sentido de pertencimento. A narrativa não apenas estimulou a linguagem e a imaginação, mas também ligou a experiência concreta com o hamster a um contexto de valores éticos.

Essa abordagem lúdica e educativa, que integra a vivência sensorial com a compreensão de narrativas, reforça valores essenciais para a formação de cidadãos conscientes e empáticos. Foi um momento de descoberta, conexão e muita aprendizagem, mostrando como pequenas interações podem gerar grandes lições de responsabilidade e consciência ambiental.