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Na creche Maria Eugênia Andrada Abreu, o dia se transformou em uma explosão de cores e fantasia com a atividade de pintura no rosto. Mais do que tintas e pincéis, esse momento lúdico teve um objetivo claro: estimular a imaginação, a criatividade e a socialização das crianças, abrindo portas para um universo de faz de conta e descobertas.

#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças com o rosto pintado, uma com uma borboleta rosa e outra com uma abelha. Foto: Arquivo da unidade.
#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças com o rosto pintado, uma com uma borboleta rosa e outra com uma abelha. Foto: Arquivo da unidade.

Ao verem seus rostos virarem obras de arte, seja uma onça, uma borboleta delicada ou um personagem mágico, as crianças foram convidadas a embarcar em um mundo de possibilidades. Essa experiência promoveu o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, pois elas puderam expressar suas emoções, experimentar diferentes papéis e interagir de forma divertida com os colegas e educadores.

A pintura no rosto na creche, ofereceu um espaço lúdico e seguro para as crianças expressarem sua identidade. Elas se conectaram com o mundo à sua volta de uma forma única e significativa, aprendendo sobre si mesmas e sobre os outros enquanto se divertiam. Foi um dia de sorrisos pintados e olhares cheios de encantamento, criando memórias felizes e coloridas para todos.

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Celebrando a riqueza da Semana da Cultura Indígena, a turma do M II B da creche Adriana Vasques embarcou em uma jornada de descobertas culinárias, aprendendo sobre a importância do milho na tradição dos povos originários do Brasil. Assim como os indígenas plantavam, colhiam e transformavam o milho em pratos deliciosos como curau, pamonha e canjica, as crianças acompanharam atentamente a preparação de um bolo especial feito com esse ingrediente tão significativo.

A atividade foi uma janela para explorar o mundo ao redor de forma sensorial e conceitual. Através da observação dos ingredientes e do processo de preparo, os pequenos puderam explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características dos alimentos, como a cor vibrante do milho e a textura do ovo. Acompanhar cada etapa da receita permitiu vivenciar as relações temporais de “antes” da mistura, “durante” o seu preparo e “depois” com o bolo pronto e cheiroso.

 

#PraTodosVerem: Imagem mostra crianças mexendo os ingredientes do bolo. Foto: Arquivo da unidade.

 

A dinâmica da atividade também envolveu a compreensão de relações espaciais, como os ingredientes sendo adicionados “dentro” da bacia e a massa crescendo “em cima” da forma. Mesmo sem manusear diretamente cada item, a observação atenta do processo aguçou a curiosidade e a percepção das crianças sobre as transformações dos alimentos.

Ao final, a alegria de ver o bolo de milho pronto, inspirado na culinária indígena, proporcionou um momento de aprendizado cultural saboroso e enriquecedor. A atividade conectou as crianças com a herança dos povos originários de maneira lúdica, despertando o interesse pela nossa história e pela importância do milho em suas tradições alimentares. Uma experiência que uniu cultura, observação e muita expectativa na Creche Adriana Vasques!

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Na creche do Pontal, Semíramis Tavolaro Passos, uma iniciativa especial tem encantado os pequenos: a Maleta Viajante. Essa maleta mágica, carregada de histórias e imaginação, cruza os portões da creche e segue para os lares das crianças, transformando a leitura em uma aventura compartilhada entre pais e filhos.

PraTodosVerem: Imagem mostra uma menina segurando o livro “A Aranha Aventureira” e a maleta viajante. Foto: Arquivo da unidade.

A proposta é simples, mas profundamente significativa. Cada criança leva para casa um livro, cuidadosamente selecionado para despertar a curiosidade e a imaginação. Ali, no ambiente familiar, a magia das palavras ganha vida na voz dos pais, em um diálogo que nutre não apenas o intelecto, mas também os laços afetivos. Ao ouvirem as histórias, os pequenos demonstram um interesse genuíno, aprendendo a diferenciar a escrita das ilustrações e acompanhando a direção da leitura, um passo importante para a alfabetização. Mais do que ouvir, eles são convidados a expressar seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões sobre o que escutam, fortalecendo sua capacidade de comunicação e compreensão.

A jornada da Maleta Viajante não termina na leitura. De volta à creche, as crianças trazem consigo não apenas o livro, mas também um tesouro de suas próprias criações: desenhos inspirados nas histórias que exploraram em casa. Compartilham com os colegas e educadores suas representações visuais, relatando as experiências que tiveram, os fatos que mais os marcaram e as histórias que ganharam vida em suas mentes. Essa troca rica e espontânea estimula a comunicação entre pares, a capacidade de narrar e de criar suas próprias histórias oralmente, baseadas nas imagens que produziram ou em temas sugeridos. A Maleta Viajante se torna, assim, um elo poderoso entre a escola e a família, um projeto que incentiva a leitura, a expressão, a imaginação e, de forma lúdica, até mesmo a contagem de personagens e elementos presentes nas histórias e nos desenhos, enriquecendo o universo de aprendizado dos pequenos exploradores do Pontal.

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A exploração das cores na primeira infância transcende a simples identificação visual, representando uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento integral. A recente atividade na creche Maria Leonarda Costa, focada no pareamento de cores com elementos naturais como flores e folhas, proporcionou uma rica experiência sensorial que estimula diversas áreas do desenvolvimento infantil.

Ao se engajarem na busca por cores na natureza, as crianças exercitaram a atenção e a percepção visual, refinando sua capacidade de observar detalhes e diferenciar tonalidades. A utilização de lupas intensificou essa exploração, convidando a um olhar mais minucioso sobre as texturas e formas dos elementos naturais, crucial para o desenvolvimento da curiosidade científica e do pensamento investigativo. O ato de tocar as pétalas macias, sentir a superfície das folhas e observar a delicadeza de uma pena caída contribuiu significativamente para o desenvolvimento tátil, ampliando a compreensão do mundo através dos sentidos.

 

#PraTodosVerem:Imagens mostram crianças observando as flores e as juntando com suas respectivas cores pintadas no papel. Foto: Arquivo da unidade
#PraTodosVerem: Imagens mostram crianças observando as flores e as juntando com suas respectivas cores pintadas no papel. Foto: Arquivo da unidade.

 

A proposta de parear as cores dos elementos naturais com as cores da tinta em bolinhas promoveu o desenvolvimento do pensamento lógico e da capacidade de categorização. Ao associarem o rosa da flor ao rosa da tinta, o verde da folha ao verde correspondente, as crianças estabeleceram conexões cognitivas importantes, fortalecendo a aprendizagem das cores de maneira contextualizada e significativa. Essa atividade lúdica também trabalhou a coordenação motora fina, essencial para o manuseio preciso dos pequenos objetos e para o desenvolvimento de habilidades futuras, como a escrita.

Momentos como esse estimulam a imaginação e a capacidade de se maravilhar, importantes para o desenvolvimento socioemocional e para a construção de uma relação positiva com o aprendizado e com o mundo natural. Ao integrar a exploração sensorial da natureza com atividades de pareamento de cores, a creche proporcionou uma experiência rica e multifacetada, que contribui para o desenvolvimento cognitivo, sensorial e motor das crianças de forma lúdica e significativa.

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#PraTodosVerem: Imagem mostra crianças observando e interagindo com a areia. Foto: Arquivo da unidade.

No universo de descobertas da Creche Setor II, a turminha do Berçário IIA embarcou em uma experiência sensorial fascinante com a “areia mágica”. A proposta, tão simples quanto encantadora, convidou os bebês a explorar o mundo através do toque, da visão e da emoção, utilizando uma caixa transparente invertida como palco para essa aventura sensorial.

A magia acontecia com a combinação inusitada de luzes e um substrato suave, como areia fininha ou farinha, depositado sobre a superfície da caixa iluminada. Esse cenário proporcionou um espetáculo visual delicado, onde a luz transpassava o material, criando sombras e nuances que despertavam a curiosidade dos pequenos exploradores. Ao entrarem em contato com a “areia mágica”, os bebês puderam explorar e descobrir as propriedades desse material de uma forma totalmente nova. Sentiram sua textura delicada escorrer entre os dedos, observaram seus movimentos sobre a luz e, certamente, experimentaram uma gama de sensações táteis únicas.

#PraTodosVerem: Imagem mostra crianças observando e interagindo com a areia. Foto: Arquivo da unidade.

Essa atividade cuidadosamente planejada proporcionou ricos momentos de interação, onde cada toque, cada olhar e cada balbucio se tornavam uma descoberta. Ao manipularem a areia ou a farinha sobre a luz, os bebês puderam explorar as sensações em suas mãos, observar as cores que se intensificavam ou se atenuavam com o movimento e, acima de tudo, vivenciar emoções genuínas diante dessa experiência sensorial inovadora. A “areia mágica” da Creche Setor II se tornou, assim, um portal para a exploração do ambiente através da ação e da observação, permitindo que os pequenos fizessem suas próprias descobertas de maneira lúdica e encantadora, semeando as bases para um aprendizado sensorial rico e significativo.